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sábado, 27 de julho de 2013

E Que Venha o Tri Olímpico

Diferente da postagem anterior, uma agora um pouco menos "rancorosa". Sim, confesso que na anterior estava praticamente fazendo um desabafo, acho que todos precisamos hora ou outra. Dias nem tão bons, mas o bom neles é que passam e aqueles já se foram. 

Quero falar um pouco hoje das minhas provas. Nos últimos dias são quase tudo o que penso. Não é à toa, afinal no próximo fim de semana eu encaro mais um desafio, seguindo uma ordem e uma projeção de certa forma "regular", vou comentar isso abaixo. Mas antes quero comentar também de meu último feito, não compartilhei por aqui como foi a Meia Maratona de Curitiba.

Sofri em grande parte dela confesso. Fiquei longe de fazer minha melhor corrida, não estava 100% focado, meus treinos andavam mal mas apesar disso, foi um show. Uma prova muito gostosa que pretendo repetir, ou seja, fazer ainda melhor. A cada desafio o nível de dificuldade aumenta e sendo assim é preciso ir com calma. Mais uma etapa vencida, e como disse, segue a sequência exata das provas e tempos que realizei podendo ser notados o progresso e evolução:

Corridas:

5km - 21:00 min
5km - 19:16 min
10km - 43:45 min
10km - 41:20 min

Travessias:

750m - 16:15 min
1500m - 34:35 min
2000m - 36:30 min

Sprint triathlon:

1° - 1:11:17 h
2° - 1:10:12 h

Meia Maratona: 

21km - 1:34:35 h

As dificuldades aumentam, mas a vontade também. São muitos objetivos específicos em busca do principal, a muito longo prazo que hora mais, hora menos há de se tornar real. O próximo desafio é o Triathlon Olímpico de Caiobá e acontece no próximo fim de semana. Estou pronto pra ele, mais do que nunca. Pronto pra superar até as minhas expectativas que já são boas e ousadas muitos diriam, afinal eu sou um estreante.

Um professor certo dia me disse: "não seja bom, seja o melhor em tudo o que se propôr a fazer". Ele pode não saber, mas eu me lembro disso a cada dia quando abro os olhos. Vou me empenhar e brigar pra ficar entre os 5 melhores na minha categoria(25/29), estou pronto pra surpreender até a mim mesmo, pois vou sim fazer o meu melhor sem margem de dúvidas. 

Meu objetivo pessoal é terminar em no máximo 2:10:00 h de prova. Vai ser difícil, vai ser ousado, vai ser magnífico! Eu vou subir mais esse degrau, e espero ter seu apoio nessa. Nos próximos dias eu escrevo em detalhes, mas pode demorar pois é provável que eu esteja inapto a raciocinar heheh. Uma ótima semana a todos. Hasta la vista!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Quando O Sono Não Vem

Início de madrugada e cá estou em frente ao computador para escrever o que nem mesmo tenho idéia. A mente vaga distante e o sono deve se portar em distância parecida, talvez juntos. Acho que sou, nos últimos tempos, a pessoa mais confusa que possa existir. Trago tantas coisas na cabeça que nem sei mais em quê devo pensar: planos pra faculdade, para trabalho, pessoais ou para lazer, para compromissos cotidianos ou esporádicos, sejam estes a curto ou longo prazo. Deu pra entender? Pois é, de fato uma bagunça enorme! 

Imagino ser uma daquelas marés gostosas pelas quais passamos em algum momento na vida, onde tudo parece dar certo mas você nunca consegue estar com os pés 100% no chão. Há sempre alguma instabilidade e isso, nunca gostei. Mesmo sabendo que as coisas vão bem, detesto essa incerteza que me assola já há algum tempo. 

Sei que preciso me concentrar um pouco mais, apenas isso basta mas escolher por onde começar é um grande problema quando não existem possibilidades para "segundo plano", quando tudo o que se passa é prioridade e nada pode ser desconsiderado ou desvalorizado. Me sinto fraco quando me pego nestes momentos. Fraco por não poder abraçar o mundo e levar tudo comigo. Fraco por necessitar abrir mão de algo para que outra coisa seja bem-sucedida, ou então simplesmente não terei sucesso em nada. 

Isso tudo pode parecer nostálgico ou qualquer coisa do tipo, talvez de fato o seja. Talvez isso seja normal e eu não esteja acostumado a ser assim. Tento sempre ser o mais forte possível mas em algum momento, de tanto ser forte a gente esmorece e as bases já não são mais as mesmas.

Me lembro de um tempo onde eu me sentava todos os dias frente a frente, olhava nos olhos e tinha confiança de me doar inteiro, sempre fui de fácil leitura, porém há muito não consigo me sentir "entregue", confortado e seguro pra poder respirar fundo e botar tudo pra fora como se expelisse o ar dos pulmões. Essa era a sensação de algumas conversas: alívio. Algumas vezes curtas, outras muito longas, outras ainda nem aconteciam pois os olhos diziam o suficiente. 

Acho que no fim, fui eu quem endureceu, me fechei pra tudo e todos. Ou então as pessoas é que perderam a sensibilidade, "o mundo já não é mais como antigamente", ou talvez eu possa estar cercado de pessoas e coisas erradas. Erradas não em essência, mas com certeza por faltar algo mais, algo que preencha. Não por ser algo que eu quero muito, ou que desejo, mas algo que realmente preciso. Boa noite a todos.