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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quem disse que só existem vícios ruins?

Boa noite galera! Estava eu na pista do poliesportivo ainda ha pouco e me bateu uma vontade danada de escrever algo, portanto cá estou pra falar de algo que gosto muito e tenho tentado me 'disciplinar' melhor.

Como sabem todos os que me conhecem, sou um aficcionado por esportes e não perco uma oportunidade de praticar qualquer um que seja. O engraçado é que desde pequeno nunca tive muito incentivo e muito menos companhia para a maioria dos esportes que pratiquei e ainda pratico. É fácil saber que quando se faz algo sozinho, a desistência bate muito mais forte à nossa porta e com maior frequência também mas sou um chato, adoro contrariar nesse ponto.

Quando criança, por um ano joguei futebol em uma escolinha, Tok de Bola era o nome e vamos concordar que até ter meus 16 anos sempre fui um enorme "perna-de-pau". É amigos, tudo tem solução(rsrs). Ainda na infância, fui bolsista em uma escolinha muito renomada na cidade, era a Clínica Francana de Basquetebol e confesso, parecia um sonho estar lá. Ali sim, vou deixar de ser modesto, eu era um dos melhores da turma mas meu tempo por lá também foi curto. Minha bolsa expirou, um ano somente e estava eu sem nada a fazer outra vez.

Bom, sem nada é maneira de dizer pois desde aquela época eu fazia todos os percursos na minha bicicletinha. Quando no futebol, que era perto de casa, ia eu na minha bike de tamanho médio e cor roxa - lembro ainda do dia que ganhei ela, eu parecia não caber em mim. Quando no basquete, que já era bem longe de casa a condução era outra. Ainda uma bike, mas não a mesma, eu já estava maiorzinho e ela também cresceu. Foi minha primeira aquisição com o que ganhava no meu "trabalho"(ajudava meus tios só pra eu não ficar na rua, moleque na rua já viu né?!), já aos 12 anos.

Dali em diante eu poucas vezes joguei basquetebol. Já o futebol, era quase diariamente no portão de casa, na escola, em qualquer lugar onde dava pra montar um gol. Além dos dois, outra paixão foi mudando e crescendo sem que eu percebesse: minha bike já havia me tomado por completo. Sabe naqueles casos em que você nem sabe o quê ou como dizer? Pronto, eu não separava mais da "magrela" por nada. E até hoje é assim - e morro de ciúmes mesmo!!!

Bem, podia parar por aqui né, mas não. Poderia então falar que fiz academia por alguns anos, que não perdia o vôley de areia em um fim de semana sequer com os amigos hehe. Mas outro esporte tem me conquistado. Não que abandone algum dos anteriores mas é algo mais pra eu me apegar: corrida. É delicioso, inclusive acabei de chegar de uma. Só me ficam martelando algumas idéias por aqui: "acho que viciei". Caraca, eu não sei mais ficar sem eles.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mulheres - Como suportamo-nas?

É, meus amigos. Sempre nos perguntamos isso, mesmo que ainda assim fiquemos parados e esperando até que elas se resolvam o que vestir, que prato comer, onde quer ir, qual é a cor da parede, do portão, etecétera, etecétera...

Porém, temos que convir que elas sempre(ou quase sempre) acertam nas escolhas, não é? O cara que tá sentado na sala esperando ela se vestir fica puto, já viu todos os canais e quer ir embora mas ela tá na maior tranquilidade vestindo e tirando blusinha por blusinha, calça por calça, vestido, sapato, lingerie, brinco, colar, anel, perfume, prendedor de cabelo e por aí vai.

Pronto, lá vem a donzela toda arrumada e o cara 'meio' impaciente, então é hora de decidir até onde vão. Aiaiaii... começa uma ligeira dor de cabeça, daquelas que doem lá no fundo, vêm crescendo devagarinho. O cara na primeira já diz que quer ir na churrascaria e ela, comida tailandesa, chinesa, japonesa, sei lá. Todas parecem iguais. Depois de muita discussão, partem os dois pra escolha dela. Não é preciso dizer que a mulher sempre consegue convencer-nos de alguma forma.

Depois de tantos vaivéns, de muita pipoca no cinema(filme que é bom, nada!), algumas DR(é, ou você ouve ou cai fora rapidinho), e alguns anos mais(quando se tem muita sorte), sai o bendito casamento e os pombinhos vão viver no mesmo lugar. Quem foi que disse que mulher acorda de maquiagem? Quem foi que disse que a maldita cor do seu quarto ia lhe render tanta reclamação? A maçaneta da porta deveria ser redondinha ao invés de oval, o espelho tinha que ser maior, a penteadeira mais baixa - e o dia ter umas 36 horas.

Pois é, depois de tanto pode parecer que ainda estamos de 'saco cheio' mas ao final das contas todas as reclamações, as divergências, os puxões de orelha, as noites no sofá, isso ainda vale a pena porque a cada sorriso, a cada olhar que elas nos dão já faz-nos esquecer de tudo. Afinal, quem é que passa uma vida inteira sem o prazer de ter sido incomodado por uma mulher assim?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma noite não muito boa

Têm momentos que me acho seboso demais, acho que é o que se passa agora comigo. É, só pode ser mesmo isso, mas não sei definir em uma palvra o que realmente é. Quando dá uma vontade louca de sair fazendo qualquer coisa que dá na 'telha', quando bate um sentimento agudo de solidão mesmo quando em meio a multidões, quando dá vontade de gritar e ao mesmo tempo de ficar calado, quietinho sem que ninguém perceba sua presença. É assim, ficou mais fácil saber do que se trata? rsrs...

Não mudaria muito, na realidade esse sou eu tentando me esconder pra aparecer o mínimo possível quando estou perto dos outros, o que sempre faz 'questão' de ficar isolado em um grupo de batepapos, que tem muita vontade de fazer as coisas mas que fica num impasse e não tira os pés do chão pra nada, ou quase nada.

Como é possível ter tantas coisas e ainda assim recusar a curtí-las, aproveitar um mínimo do que pode fazer tanto bem? Como é possível conseguir levantar as pessoas sem que possa erguer a mim mesmo? É uma injustiça talvez perguntar-lhes tudo isso, nada é tão fácil responder(rsrs). Mas a pior parte não é essa. Nem são os tropeços que sempre dou pelos caminhos onde passo. O ponto é que sou alguém tão otimista e cativante, consigo motivar tanto aqueles que estão perto de mim mas quando preciso de um simples estalo, fico perdido, fico sem chão, paralisado.

Penso muito em tudo, acho que até demais do que deveria. Penso em causas e consequências, sonho e vou até enxergar seu fim, acho que tenho medo do que é incerto, tenho medo de correr riscos mesmo que esses possam ser benéficos em sua maioria.

Talvez possam ser estes os frutos de alguém que cresceu muito precocemente, não fui muito criança, não aproveitei as alegrias da adolescência e isso com certeza me mudou. Desde criança interrompendo meus sonhos para realizar os de outra pessoa ou então para que não atrapalhasse os seus. Desde pequeno responsável, "exemplo" de como deveríamos ser. Rejeitado em quase todos os lugares por onde passei, conquistando o que conquistei por esforços solitários e somente isso, nada mais. Um coração que amou cedo e amargou coisas que tempo algum irá arrancar, um coração medroso que tem medo de se abrir uma vez mais.

Sou eu, amigo dos meus amigos. Muito amigo - diga-se de passagem, mesmo que conheça-te pouco. Ahhh amizade! Não há nada nessa vida que eu preze mais que isso. Porém é uma grande pena que eu não saiba, não tenha ainda aprendido a como conquistar-vos.

Mais uma das minhas noites chatas e de pensamentos distantes. Espero que essa postagem não desanime mas que sirva de motivação a todos. Mesmo quando os momentos não são bons, ou quando são desconhecidos, é fácil fazer alguém feliz. Basta um sorriso, um aceno, um aperto de mão. A lembrança de que o mundo está lhe enxergando renova as esperanças e lhe faz sentir vivo. Uma ótima semana a todos, até a próxima!