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sábado, 24 de dezembro de 2011

Um Feliz Natal a Todos


É véspera de Natal, época esta em que nos últimos anos fizemos ações muito gratificantes junto com meus amigos, quando conseguimos apoio de outros, pudemos nos organizar e levar às pessoas alguns momentos de felicidade presenteando a crianças com guloseimas ou adultos com alimentação e componentes básicos para os cuidados de sem ambiente domiciliar, e muito mais importante que isso as conversas, brincadeiras, jogos, tratamento de igualdade.

Estou triste por não termos conseguido da mesma maneira como antes, nos organizar e poder levar sorrisos a estas pessoas que mesmo indiretamente estão ligadas às nossas vidas. São seres humanos que mais do que tudo, necessitam de carinho, de um minuto de atenção, de tão pouco que mal podemos acreditar que possa fazer tamanha diferença em suas vidas.

Mas o motivo principal da minha preocupação neste final de ano vai um pouquinho além. Vi ultimamente tantas notícias a respeito dos maus tratos humanos perante um pequeno cachorro, como se fosse o primeiro e mais grave acontecimento da história. Não defendo ninguém que cometa tais atos, e não é esse o enfoque aqui.
Citei este caso que chegou a ser apresentado até em rede aberta de televisão com tamanho entusiasmo que não é visto nem mesmo quando se trata de pessoas de fato. De seres humanos, ou seja, estamos dando aos animais o valor que não damos a nosso próximo. A nossos familiares, amigos, conterrâneos, a nossos “iguais”, diga-se de passagem.

Necessitamos confiar um pouco mais nas pessoas, mesmo que às vezes pareça impossível. Da mesma forma que necessitamos de confiança para executar com qualidade a profissão, na constituição de nossas famílias, em tudo onde é possível alcançar alguma forma de sucesso. Temos ainda que acreditar que o bem ainda pode superar o mal, que as pessoas possam manter contato sem que para isso tenham que ser vistas com ar de superioridade.

É parte do que desejo para os próximos dias e noites, para os próximos meses e anos a se perder de vista. Desejo que as pessoas se enxerguem mais como pessoas, companheiros, amigos, que enxerguem o próximo como parte de si mesmos, como seres humanos, com respeito e fraternidade. Que o amor supere o ódio, que os sorrisos abominem a tristeza, que as lágrimas sejam alegres, que a vida valha a pena como de fato deve ser. Que o espírito natalino esteja presente em cada momento vivido, seja ele bom ou mal. Um feliz Natal a todos. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Até logo Curitiba

Chegamos enfim ao tão esperado término do 1º semestre na UTFPR. Recordo ainda da primeira aula, daquele semblante de espanto no rosto de todos, quando muitos diziam ainda não saber o que estavam fazendo naquele lugar. Outros poucos com certeza sabiam o motivo de estar ali e eu, confesso, era mais um dos que estavam em cima do muro, parte de mim dizia que acertara na decisão e a outra parte gritava me chamando de louco. 

De pouco em pouco, alguns se encontravam, outros descobriam que nada tinham a ver com o curso e literalmente pularam fora. Muitas dúvidas surgiram, idéias ficavam ainda mais dispersas observando que o mundo é muito maior do que calculamos quando olhamos com cuidado para qualquer lugar. Decididamente tive e tenho hoje a certeza de que nenhuma escolha poderia ter me dado maior felicidade e, até o momento, nada poderia ter sido melhor em qualquer comparação. 

Em pouco mais de 4 meses juntos, aconteceram churrascos, festinhas em sala de aula, muitas reuniões em quadras, ginásios, gramado, arquibancadas, shoppings, bibliotecas, escadarias, parques, barzinho, estádios e em muitos outros quais posso não me lembrar. Em cada uma dessas oportunidades, um contato mais próximo, elevando o nível de companheirismo e cumplicidade entre toda a turma. 

Foram meses de esforço, mas também de muita brincadeira, de desabafos e conversas serenas. De conselhos e puxões de orelha, de calmaria e muita tormenta, e não poderia deixar de dizer também de conquistas. Fiz amizades maravilhosas que me ajudam todos os dias a levantar os olhos e seguir em frente. Ao fim de tudo, restamos nós aqui nem tão firmes ou fortes, realmente exaustos, mas prontos a fazer tudo novamente com a mesma disposição. 

Com a certeza de dever cumprido, de que o tempo todo valeu a pena, afirmo ainda que estamos prontos pelo que virá adiante, pois jamais nos deixaremos abater por maior que sejam os obstáculos. Agora, após alguns anos, tirarei minhas merecidas férias, vou pra casa matar as saudades, mas por outro lado também sei que vão crescer as saudades desse povo curitibano que já me faz tão bem. Logo estarei de volta, e enquanto isso curtam a minha ausência. Aloha amigos, aqui vou eu. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

É chegada a hora

Bom dia meus queridos, eu aqui novamente conto um pouco mais deste final de ano na faculdade. Final do primeiro semestre de vários que ainda virão pela frente. Final do ano, o Natal se aproxima e um novo ano também está por vir. As expectativas estão em alta pelo começo do próximo ano, há muitos e bons planos a serem realizados e não só por vontade, tenho certeza que de fato, se realizarão. 

Jamais desejei tanto ficar em casa. Sim, em casa mas na minha casa verídica. Férias! Serão as primeiras que terei depois de alguns anos. É bom, é ruim, mas é muito bom! Pela primeira vez não tenho trabalho, as férias são escolares mas terei algumas semanas para curtir com os velhos e eternos amigos, família e tudo mais. 

As provas e trabalhos vão chegando ao final, aquele que era o mais temido deixou de ser. Primeiro por já ter sido entregue, mas principalmente por toda a turma ter se saído super bem! Parabéns galera, os seminários de cinesiologia foram fantásticos! 

Mesmo após ter chegado, ou estar chegando ao final deste semestre, os ensinamentos surgem sempre um atrás do outro a cada momento. Com as conversas entre amigos, com a observação de todos na faculdade, o cansaço estampado no rosto de todos os alunos e professores, mas acompanhado de certo brilho, de felicidade, de meta cumprida para a maioria. 

Sim, digo a maioria pois nem todos conseguiram encerrar este período conciliando-o a boas notas, suficientes e necessárias para se promover adiante. Infelizmente, digo eu, pois minha vontade seria a de manter a mesma bela e contagiante turma até o final deste curso. Não será possível. Muitos foram os desistentes e outros ainda ficaram em uma ou outra matéria, perderemos sua companhia momentaneamente. 

Uma pena para estes, e também para nós. Sinto muito, mas agora o jeito é botar a cabeça no lugar, os pés no chão e trabalhar dobrado no próximo semestre, correr em busca da conquista que será ainda mais árdua que hoje. Parabéns aos que chegam ao final, boa sorte aos que estarão repetindo algo, enfim parabéns a todos por continuarem de cabeça erguida nos caminhos que vêm pela frente. Aloha! Vamos nessa meu povo! 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

De volta pra 'casa'

Primeiramente mais uma vez venho me desculpar com vocês, meus leitores. Há alguns dias que não posto novidade alguma por aqui, dá impressão de que tenha abandonado este espaço mas não é verdade. Poucos sabem que, na verdade, este blog é um de meus maiores prazeres pois quando viajo em meus pensamentos, é aqui que me sinto em casa, por mais que os pés estejam fora do chão. 

Por alguns dias foi uma grande correria - isto ainda está acontecendo, pois há uma série de trabalhos e provas, devem imaginar como é um final de semestre quando se é universitário. Além disso, logo menos fiz uma viagem para casa, minha casa verdadeira: Franca. Pela segunda vez depois de 100 dias vivendo em Curitiba. Passei um grande final de semana com a família e alguns amigos, uma pena é ser sempre curto o tempo e não ser possível estar com todos ao menos uns instantes. 

Era o que eu precisava depois de muito tempo: rever minha família, rever meus amigos, respirar um ar "diferente" - preciso dizer que já me acostumei com tudo aqui em Curitiba, salvo a distância que é grande - enfim, recarregar as energias. E como parecia tão diferente minha cidade. Em um momento pensei que fazia anos que não pisava nela, é engraçada e gostosa essa sensação pois no mesmo instante me veio a impressão de que jamais saíra do perímetro urbano da querida Franca do Imperador. 

A partida de Curitiba a Franca foi estranha, por algum motivo eu nem queria sair daqui mas quando lá cheguei, não queria mais retornar pra cá. Deveríamos ter menos opções para escolher, sofreríamos menos assim. Mas no final eu precisava mesmo vir uma vez mais às terras paranaenses para encerrar este semestre e logo logo estarei mais uma vez em casa, de férias na próxima oportunidade. 

Aliás, me esqueci e não tinha dito o porquê de tamanha correria, o que me impediu por algumas semanas de escrever-lhes e de um estalo me recordei das provas e trabalhos que nos vêm "atasanando", tirando o sono, fazendo-nos soltar faíscas no simples fato de olhar para livros, ou apostilas, ou cadernos, e até mesmo para professores (kkkkkkkkkkkkk). É engraçado, mas a mais pura verdade. 

E depois dessa descontração, lá vou eu continuar com mais afazeres por aqui. Uma ótima semana a todos, escrevo-lhes mais em breve, há aventuras desta viagem que ainda não contei, e sem dúvida alguma, foram deliciosas! Beijos a todos, e até a próxima. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Usina de Belo Monte, qual é a discussão?

Há algum tempo visto falar a respeito desta causa, lembro-me ainda do meu tempo de escola onde nossa querida professora Dona Júlia nos interrogava a respeito do que pensávamos sobre isso: a possível construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. E você, o que pensa a respeito? É contra? A favor? Por quê?

Não deixe de assistir a esse vídeo. Muito simples, mas com palavras que podem abrir os olhos de muita gente esclarecendo dúvidas que muitos jornais e até mesmo a televisão nem tentam explicar. Deixe seu comentário logo abaixo, não permitam que tirem até mesmo sua voz. Seja a favor, seja contrário, forme sua opinião. Está em jogo parte de nosso país, algo que influenciará diretamente nossas vidas. Quando? Ninguém pode ainda saber.



sábado, 29 de outubro de 2011

É Fácil!?


Temos muitos esportes que aparentam ser fáceis demais quando vemos alguém realizá-los. Julgamos fácil fazer porque a outra pessoa está fazendo com uma facilidade extrema e esquecemos de considerar que não tivemos qualquer experiência no assunto referido. É esse o momento em que “dançamos”, que damos às outras pessoas muitos motivos para rir do que dissemos enquanto zombávamos e diminuíamos para todos, o nível de dificuldade que havia nesta ou naquela outra atividade.

A exemplo disto, um exercício gostoso de ser visto e realizado, no entanto uma tarefa que lhe faz derramar suor e tira sua paciência nas primeiras tentativas é a bendita escalada. Na verdade além da paciência, nas primeiras tentativas ela também já lhe tira a força, o ímpeto e muito mais que isso, apaga por completo a mensagem que você criou enquanto só observava o que os outros faziam enquanto você dava risadas se divertindo e zombando deles.

Há alguns dias que fomos fazer a bendita escalada, que tanto esperamos para uma aula de ginástica. Chegamos, tivemos uma aula sobre equipamentos e de repente ficamos sérios sabendo dos cuidados a serem tomados, atentos a tudo para que a brincadeira não se tornasse desastre. Logo alguns começaram a subir pelas paredes. Isso mesmo: alguns. Na verdade a maioria, mas  muitos foram até o meio do caminho e não conseguiram prosseguir. As paredes eram altas e a força das mãos terminava antes do fim das “trilhas”.

Nunca em minha vida – repito: NUNCA, havia ficado com o antebraço tão inchado como naquele dia. Pega aqui, puxa ali, empurra daqui, passa pra lá, puxa, sobe, recua, avança... eu também fiquei pelo caminho após subir por alguns trajetos diferentes obtendo sucesso. Parecíamos um monte de crianças literalmente “subindo pelas paredes”. Quem é que disse que só as crianças se divertem brincando?

Enfim, quem é que nunca passou por uma situação parecida, em que você chegou super confiante de si e dali a pouquinho estava fazendo o máximo para que simplesmente conseguisse se igualar aos companheiros de quem você zombou, muitas vezes jogando a culpa para cima de qualquer detalhe que pudesse lhe atrapalhar?! As desculpas normalmente são uma semana exaustiva, uma noite mal dormida, um incômodo estomacal ou então dizendo “eu não sou mais o mesmo”, como se já tivesse feito aquilo com facilidade algum dia na vida.

Aconselho a qualquer um: experimente. Nem tudo vai lhe trazer as maiores maravilhas mas no caso de uma aventura, uma brincadeira como essas vale muito a pena. Você vai se recordar por alguns dias da atividade, vai reconhecer músculos que pensava não existir mas ainda vale a pena. Tem também uma nova aventura pra propor? Me convida que eu tô topando! Kkkkkkkk Tenham uma ótima semana, beijos a todos vocês meus queridos.

domingo, 23 de outubro de 2011

Comportamentos


É curioso ver quão distinto é o comportamento dos seres humanos em relação a si mesmos. Porém seja no Brasil, África, Rússia ou no Japão, ainda que com culturas diversas não é uma situação rara – longe disso – presenciarmos ou termos conhecimento de ocasiões em que uma pessoa quer se colocar acima de outras, imaginando-se superior ou querendo aproveitar de qualquer ocasião para se dar bem sem seu próprio esforço.

Pessoas que trancam todas as janelas de sua vida para manter o mínimo contato com o mundo exterior. Pessoas que raramente enxergam o mundo que existe a 1 metro de distância de si. Que de tanta mesquinharia se julgam melhores, ou mais comumente julgam os outros piores sempre e jamais se permite um contato com o estranho, ou ainda se esforça para ter o mínimo contato até mesmo com aqueles que estão próximos e lhe fazem o bem de maneira inconsciente.

Por outro lado ainda é possível encontrarmos pessoas de puro coração, que estão dispostas a oferecer a mão quando você tem dificuldade em caminhar ainda que as ruas estejam limpas e niveladas. Pessoas que abrem as portas de seu espaço para que um desconhecido se aproxime, se aconchegue e se sinta confortado, fazendo parte de um estreito, casual e maravilhoso círculo.

Não posso dizer que é a primeira vez aqui em Curitiba mas nesse final de semana ocorreu-me uma situação como descrevi no parágrafo anterior. Senti-me acolhido, como se parte da família de pessoas que eu jamais tivera contato antes. Fui tratado tão bem quanto em poucas ocasiões em minha vida. Ser agradável, caridoso, amigo, todos são comportamentos tão fáceis e prazerosos, então porque é que não experimentamos usar mais deles em nossas vidas?

Ou será que é falsa a mensagem que diz: “se você plantar boas sementes, também colherá bons frutos”. Está claro que não é só plantar, mas é necessário preparar o terreno, fertilizá-lo, regá-lo o bastante para que as sementes se desenvolvam. Precisamos aprender a plantar melhor e a cuidar bem de nossas colheitas.
Mesmo com tantas coisas boas acontecendo, ainda preciso dizer algo: estou morrendo de saudades de casa. É bom sempre falar de amigos, de família, sentimentos. Logo estarei de volta, mais rápido do que todos pensam. Beijos meus queridos, que todos tenham uma maravilhosa semana. Aloha!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Primeiras Conquistas


Vamos deixar um pouco de lado – só um pouquinho – a tensão e atenção dos trabalhos, provas, planejamentos, ambições(em partes), e toda a rotina para falar dos últimos acontecimentos. Diferente, porém muito gostoso e divertido: um torneio de futsal diferente, misturando “piás” e “gurias” em quadra ao mesmo tempo, jogando juntos.

Na semana passada tivemos a 1ª Copa Mista de Futsal – UTFPR, evento organizado pelos graduandos em Educação Física de períodos mais avançados, com a supervisão de um de nossos professores, também treinador da equipe de futsal que representa nossa faculdade. É válido acrescer que minha turma conseguiu formar 2 equipes para disputar, tendo em cada uma delas ao menos 3 “gurias”, como é dito por aqui.

Formadas as equipes e montada a grade de jogos, fomos então para a parte gostosa: os jogos de fato! Todos jogando entre si, foi pura diversão do início ao fim. Fizemos coro na torcida, cantamos, gritamos, pulamos, literalmente foi feita a maior festa quando uma de nossas equipes estavam em quadra, o que aconteceu em grande parte dos jogos.

Diversões à parte, foram jogos duros em sua maioria. Disputadíssimos, gostosos de assistir com muitos erros e acertos e ao final conquistamos alguns troféus. Uma das equipes de nossa turma ficou com a terceira colocação tendo alcançado 4 pontos, receberam as medalhas de bronze. A prata ficou com a equipe do 2º período, terminando com 5 pontos somados e para a primeira equipe os troféus de Melhor Goleiro, Artilheiro e Artilheira, além do mais cobiçado: o de Campeã, que veio comigo até em casa, já que era capitão dessa equipe(rsrs).

Pois bem, a calourada conquistou 3º e 1º lugares e modéstia à parte, demos show logo no primeiro torneio que disputamos. Essa conquista com certeza já ficou na história. Senão para a faculdade, senão para o curso de Educação Física, na história de cada um que ali participou, se empenhou e fez o máximo para manter vivos o espírito guerreiro e de companheirismo, união acima de tudo. Esperamos muitos outros dessa forma, que venham os próximos! 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A caminho da praia!?


Bem, durante a semana fez um sol esplêndido e muito convidativo pelo título que já tem esta postagem. Primeiro uma combinação de encontro para um passeio no Parque Barigui para aproveitar o lindo dia que se apresentava para todos nós.

O céu limpinho, coberto por um azul intenso, magnífico, que só era disfarçado pelo brilho dourado dos raios do sol até que decidimos então sair juntos para aproveitar bastante o final de semana. Porém, quando estávamos a caminho, antes mesmo de nos encontrar algumas nuvens começavam a tomar o céu e algum vento soprava, indicando que a chuva estaria por perto.

Como temos costume de dizer: “foi batata!”. Quando chegamos ao Parque, uma leve brisa soprava e uma garoazinha já recaía sobre tudo ali. Ainda permanecemos algum tempo observando a paisagem, fizemos uma caminhadinha conversando e em algumas mudanças de direção na conversa decidimos então que iríamos à praia no dia seguinte independente das condições climáticas, afinal estava fazendo calor e Curitiba meus amigos, é IMPREVISÍVEL.

Tudo combinado, fomos então aos preparativos para sair logo de manhãzinha e aproveitar o máximo de tempo possível com ou sem chuva. Mochilas, carro, prancha, empolgação. A chuva caía com força ao final da noite. Nada mais a fazer, embalamos no truco e isso durou a noite toda, só uma pequena pausa para a busca do jantar: esfihas! 

Quando digo a noite toda, entendam bem: a noite toda mesmo. Paramos por volta das 4h da madrugada, quando apenas nosso “motorista” havia dormido enquanto jogávamos truco e ao mesmo tempo “claudiando”(para quem entende) tudo pela internet, em especial o nosso querido facebook.

Empolgados até então, olhávamos sempre pela janela para fazer uma previsão de como seria o domingo e fazíamos isso também pela internet mas aos poucos esfriamos. A chuva era mansa mas nos acompanhou pela noite toda até o início da manhã do dia seguinte. Resultado: ficamos em casa mesmo e o ânimo reapareceu com o chegar da tarde, com o calor já retomando o dia e a diversão com o longboard da Ana.

Iraaaado! E lá vamos nós pra mais uma, que a semana já vem bombando pela frente, quem sabe o passeio no litoral não venha nos próximos dias!? Beijo a todos vocês, em breve tem mais. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Churras com a galera


Bom dia meus queridos, lá vamos nós para mais uma “prosa”. É outra vez final de semana e como de costume e eu deveria aparecer reclamando por não haver o que fazer, por estar tedioso, pelas horas demorarem a terminar. Mudemos então o discurso, pois o final de semana, apesar de ainda estar pela metade já está sendo fantástico.

Explico com mais calma, vamos lá. Especialmente nesta semana fizemos um churrasco com a turma de Educação Física, meus novos amigos, e me permitiria dizer brevemente e com cautela, também nova família. Enfim, foi tudo muito gostoso. Praticamente um dia inteiro de comemoração. Sobre o que? Ah, essa parte é a mais fácil. Comemorar o fato de, simplesmente estarmos juntos, afinal não vamos viver só de estudos, com a cara nos livros e virão pela frente ainda, pelo menos 4 anos.

Em meio à dança, bebedeira, gritaria, jogos, conversas, brigadeiro delicioso com morango e muito mais do que nem se deve e/ou possa ser dito (rsrs), foi tudo muito bom. Muitos não puderam estar presentes, como em outras ocasiões também não será possível conciliar um momento em que todos estejam, mas repito: é 
gostoso à beça estar com essa turma.

É impressionante ver como todos são diferentes do que aparentam quando estamos em um ambiente e momento de maior liberdade, mesmo aqueles que pensamos já conhecer o bastante por ter um maior contato no dia-a-dia, puro engano.

Impressionante e até mesmo engraçado, pois descobrimos detalhes e comportamentos que não seriam descobertos de outra maneira. Como um sábado tem o poder de libertar as pessoas! Talvez sejam as boas companhias. Ou seria um copo a mais de bebida, dois, três talvez? Bem, mudemos o assunto. O importante é que, de fato, estas reuniõezinhas nos aproximam e faz com que nos conheçamos sempre mais e mais.

Seria legal se todos os dias fossem assim. Não digo só de festa, claro, mas toda essa união, todo esse entusiasmo, toda essa liberdade, esse agito. Vamos lá galera, se libertem! Kkkkkkkk Até a próxima postagem, beijos a todos vocês.

domingo, 25 de setembro de 2011

E melhorando...


Bom dia meus queridos, lá vamos nós para mais uma “prosa”. É outra vez final de semana e como de costume, eu deveria aparecer reclamando por não haver o que fazer, por estar tedioso, pelas horas demorarem a terminar. Mudemos então o discurso, pois o final de semana, apesar de ainda estar pela metade já está sendo fantástico.

Explico com mais calma, vamos lá. Especialmente nesta semana fizemos um churrasco com a turma de Educação Física, meus novos amigos, e me permitiria dizer brevemente e com cautela, uma nova família. Enfim, foi tudo muito gostoso. Praticamente um dia inteiro de comemoração. Sobre o que? Ah, essa parte é a mais fácil. Comemorar o fato de, simplesmente estarmos juntos, afinal não vamos viver só de estudos, com a cara nos livros.  

Em meio à dança, bebedeira, gritaria, jogos, conversas e muito mais do que nem se deve e/ou possa ser dito (rsrs), foi tudo muito bom. Muitos não puderam estar presentes, como em outras ocasiões também não será possível conciliar um momento em que todos estejam, mas repito, é gostoso à beça estar com essa turma. É impressionante ver como todos são diferentes do que aparentam, mesmo aqueles que pensamos já conhecer o bastante por ter um maior contato já no dia-a-dia.

Impressionante, e até mesmo engraçado pois descobre-se detalhes e adjetivos que não poderiam ser descobertos de outra maneira. Como um sábado tem o poder de libertar as pessoas! Ou seria um copo a mais de bebida, dois, três talvez? Bem, mudemos o assunto. O importante é que, de fato, estas reuniõezinhas nos aproximam e faz com que nos conheçamos sempre mais e mais.

Seria legal se todos os dias fossem assim. Não digo da festa, claro, mas toda essa união, todo esse entusiasmo, toda essa liberdade, esse agito. Vamos lá galera, se libertem! kkkkkkkk Até a próxima postagem, beijos a todos vocês.

sábado, 17 de setembro de 2011

Semana produtiva

Pôxa vida! Semana exaustiva essa que termina mas calma lá, não foi das piores também. Um pequeno detalhe salvou-a das ruínas, e pensando bem, até que elevou bastante o entusiasmo. Trabalhos, provas, trabalhos, mais trabalhos. Claro, sem esquecer que também tínhamos aulas, e mais matéria e matéria... 

Não poderia esquecer-me, nem deixar de falar de maneira alguma que minha primeira parcial em Anatomia - matéria temida por todos nós, graças à ajuda dos meus amigos foi nada menos que 10! Isso mesmo, 10 e eu preciso me gabar depois de ver pessoas e pessoas nos apavorando, afirmando que ninguém conseguiria ir bem. Pra quem duvidou e zombou de nós todos, em nome da minha turma e amigos vos digo "chupem esse 10". 

Por mais alguns dias o sol teima em não aparecer por aqui. Não choveu nos últimos dias, mas em compensação precisei carregar guarda-chuvas todos os dias. Melhor carregá-lo do que ensopar no caminho todos os dias. nunca se sabe quando é verdade ou o dia só ameaça despejar-nos algumas gotas de "chuviscos". 

Não me recordo se já disse isso, mas se disse vou reforçar: temos jogado vôlei quase todos os dias, mas essa semana fiquei ainda mais afoito por ter jogado mais vezes basquetebol. Por um lado, não fiz falta mesmo no time de vôlei, afinal eu só componho o time pois jogar mesmo... aiai. E como é diferente a sensação de estar jogando basquete, mesmo que só em recreação. 

Hoje mesmo estive ha pouco brincando com alguns amigos. Era meu dia! Mão calibrada, acertando tudo kkkkkkk eu bem podia me acostumar com isso facilmente. Mas como nem tudo é perfeito, amanhã vai estar tudo normal e então brincaremos de igual pra igual. Tempo fechado, ameaças de chuva, sol, calor, frio, são as situações de cada dia aqui em Curitiba. É impressionante a facilidade com que o clima se altera no decorrer do dia. Um bom final de semana a todos, logo escrevo-lhes mais. Até breve. 

domingo, 11 de setembro de 2011

Uma visita inesperada


Como é bom estar de volta em casa, mesmo que isso seja só por uma pequena visita. Como é delicioso reencontrar os amigos, família, ver as casas que foram construídas enquanto eu crescia, ver a cidade que também evoluiu enquanto eu deixava a infância para tomar rumos distintos na vida. Reafirmo como antes que Curitiba me deixou apaixonado, e dá pra comparar muitas coisas em relação à “pequena” Franca do Imperador, mas não é o caso agora. 

Um feriado, outro feriado e então decidi vir passear para aproveitar os dias de folga mas claro, não deixando de estudar porque a próxima semana vai ser bem puxada. Pra ter idéia, temos 2 provas de uma mesma matéria, como se não fosse bastante as costumeiras leituras, discussões, apresentações e trabalhos. Enfim...

A chegada foi deslumbrante. Logo quando entramos no trevo e avistei uma pequena parte da cidade, eu tremulava como em outra ocasião, quando fui à praia pela primeira vez. Sim, parecia um garoto afoito para desembarcar e correr pela praia. A parte mais engraçada era que quando entrei no ônibus na capital paranaense a impressão era de que havia meses que eu não via minha terra, que havia ido embora. E de repente a adentrar as ruas, tudo mudou: eu sentira que nunca havia saído daqui.

Ainda estou no embalo da criança na praia, mas o tempo vai se esgotando rapidamente. Eu conheço hoje a fundo o significado da expressão “o que é bom dura pouco”, mas também de outras, entre elas uma citação que diz o seguinte: “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.” – Saint-Exupéry.

Minha moto, mal cheguei e tive que dar uma volta nos arredores. Algumas coisas já mostravam insatisfação com o tempo que a deixei parada, alguma oxidação, rigidez, ela parecia gritar. Mas nos entendemos logo e ela me deu mostras ainda do porquê adorar tanto essa máquina! Uma pena é não podermos dar um passeio juntos regularmente, mas isso também faz parte.

Nem preciso dizer quanto à família e amigos, não é?! A cada vez que encontrava alguém, era um novo suspiro e a passagem de um novo filme na cabeça. Bons momentos! Ainda não encontrei com todas as pessoas que queria, mas vou fazer o máximo com o tempo que me resta. Já chega, os nervos estão aflorados e há muito mais o que dizer, vamos esperar que a calma os coloque no lugar certo.  

sábado, 3 de setembro de 2011

Conhecendo um pouco mais

Soube que por algum tempo faremos algumas atividades extra-sala, há algumas tarefas difíceis, porém interessantíssimas. Isso empolga bastante e o fato de serem desafios aumenta ainda mais meu gosto, meu entusiasmo para com tudo. Hoje(3 semanas atrás) tivemos nossa primeira aula prática de Anatomia e pelo contrário do que todos esperavam foi deliciosa, fantástica.

Outro detalhe que queria dizer é que me divirto bastante ao prestar a atenção em diferentes palavras para coisas que eu já conhecia com outra nomenclatura, mas logo me vem uma idéia do que possam ser. Não acredita? Tenta encontrar na sua casa um “penal”, vá à cozinha preparar “cuecas viradas” ou então chupar uma mimosa.

Mais um exemplo, ouvi outro dia alguém comentando sobre “vinas” e fiquei me torcendo de tão curioso a respeito. Por aqui elas são nada mais que salsichas, principal ingrediente dos hot-dogs. Não consigo segurar o riso toda vez que ouço chamarem alguém por “piá”. É sério, pode ser que eu me acostume um dia mas dou muita risada quando ouço a “piazada” assim dizer.

Acabei descobrindo mais uma coisa hoje: o RU(Restaurante Universitário) encerra seu trabalho às 20:00h e como cheguei  até lá uns 15 minutos mais tarde, só consegui minha refeição graças às caridosas funcionárias do local. O atraso na palestra quase me deixa sem o jantar. Aliás, foi uma palestra muito interessante ao menos pra mim. Atlética / DCE, me interessei bastante pelas duas organizações e muito provavelmente eu participe em, no mínimo, uma delas.

A Atlética como o próprio nome já indica, trata da representação da universidade em jogos e eventos esportivos em várias e distintas modalidades. O DCE é um núcleo organizador de todos os outros eventos que envolvem os estudantes, desde instrução até mesmo em viagens, festas, formaturas, uma série de acontecimentos.

A biblioteca da escola é gigantesca! Têm que conhecer, acho que ela deve medir uns 200m², com prateleiras cheias de livros, ali se encontra uma infinidade de exemplares e há de se destacar o cuidado que é despendido a eles. São livros muito bem limpos, sem amassados, rabiscos, totalmente apresentáveis e utilizáveis para qualquer trabalho que se precise. Fiquei encantado. Acredito que em minha escola no Ensino Médio havia cerca de uns 500 exemplares e ali há algumas dezenas de milhares.

Dentro da UTFPR é o lugar onde mais tempo passei nos últimos dias. Pela manhã, pela noite, durante o dia não pois é o horário de maior ocorrência de aulas, mas as leituras, as pesquisas e os trabalhos são e provavelmente muitos ainda serão feitos naquele espaço, na biblioteca. Continuamos em outro momento. Por hora, bom descanso para todos nós. É hora de recobrar a carga gasta para encher isso aqui de palavras. Até logo. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Momentos de Reflexão

Mais uma bela noite, meus queridos leitores. A quem esperava ler hoje um pouco mais do que está sendo minha estada em Curitiba, por curiosidade em saber como estou ou por conhecer um pouco da cidade, ou qualquer motivo que seja, preciso pedir-lhes desculpas pois a postagem hoje não fala explicitamente disso.

Hoje me deparei ha pouco tempo com algumas fotos, imagens que me fizeram viajar, viajar e viajar para muito longe daqui. Mas não quis escrever simplesmente pelo fato de essa viagem ter me levado de volta à minha terra, principalmente por ter me levado à minha terra em um tempo que foi nada menos que magistral em minha vida.

Passava os olhos desatentos por algumas imagens quando de repente me apareceram fotos de uma data marcante, meu tempo de formaturas. Digo no plural mesmo, não é um erro. Foi uma noite de formaturas, onde me despedia dos amigos de colegial no E.E. Sudário Ferreira e dos amigos de SENAI no término de nossos cursos. Mesma noite, mesmos horários, mas em ambientes distintos. Anos inigualáveis, sem dúvida alguma.

Apesar de tão bons tempos, sinto-me ligeiramente triste por ver que a grande maioria de meus amigos foi ficando pelo caminho. Ou então fui eu quem ficou e eles prosseguiram por um lado muito melhor. Falando em colegial, mantenho hoje ainda contato próximo com pouquíssimas pessoas, 3 ou talvez 4 amigos somente. Não que seja pouco, são pessoas maravilhosas a quem amo de paixão. Mas seria tão bom mantê-los todos por perto...

Já em relação aos companheiros do SENAI, fico lisonjeado e muito grato em dizer que me resta um número maior, calculo com minuciosidade pelo menos 7 pessoas das quais fico muito feliz em ter como companhia.
Ainda assim sinto falta daqueles tempos. Ali sim eu era feliz com um mínimo de esforço. Hoje em dia é difícil chegar ao mesmo nível de prazer do qual desfrutávamos a todo momento que nos encontrávamos juntos. Se a postagem era pra um pouco de reflexão, creio que nem seria preciso perguntar mas ainda assim eu insisto: por que é que sempre precisamos nos afastar de pessoas ou situações que nos fazem bem?

É tarde, nos falamos mais a qualquer momento. Estou mais ansioso que nunca para postar as novas experiências vividas por aqui mas já posso adiantar algo: aqui é maravilhoso! Nos próximos dias temos aulas práticas de Anatomia, e de acordo com o professor, sairemos daqui melhores que médicos então lá vamos nós! Boa noite e até a próxima postagem.

sábado, 20 de agosto de 2011

Semana de Trote


Pra início de conversa preciso esclarecer uma coisa a vocês: outras postagens deveriam ter vindo antes desta aqui, mas não podia deixar atrasar tanto, precisava dizer-lhes sobre o ocorrido da semana, que acredito eu, ficará marcado por muito tempo não só em minha memória mas de todos os que participaram desse acontecimento: o nosso Trote!

Os veteranos do curso de Educação Física organizaram uma semana de brincadeiras, uma semana de entretenimento para que distraíssemos um pouco e isso acabaria nos aproximando um pouco mais. Ficamos apreensivos a cada dia por saber qual seria a “peça” que nos pregariam no dia seguinte. Um dia foi camisa às avessas, no outro um pé de calçado trocado, no outro ainda era pra estarmos de pijama, imaginem só!

E pra finalizar com chave de ouro, fomos às ruas todos sujos em busca de uma pequena arrecadação de valores. Algo simbólico que usaremos mais tarde como ajuda em uma confraternização. Disse sujos? Na verdade impregnados de café, massa de tomate, açúcar refinado, óleo vegetal, erva de algum tipo de chá, ovos, com o rosto escrito a pincéis atômicos, alguns com somente um pé de calçado, outros com meias, outros ainda totalmente descalços.

Conseguiu imaginar tudo isso? Pois bem, a sorte é que alguém segurou meus óculos antes de nos sujarem. Ainda por cima teve um outro detalhezinho bem simples, é que tudo isso foi debaixo de algum chuvisco. Chuvisco que ora se transformava em chuva, ora retornava ao ponto inicial e assim por diante.

Nem precisava dizer isso mas já que estou escrevendo, todos nas ruas parece que fugiam de nós. Engraçado, por que seria? As pessoas quando se aproximavam, mudavam de faixa, nos olhavam da cabeça aos pés, dava pra ver nos olhos que a vontade era mesmo de sair correndo pra um lugar qualquer que não fosse em nossa direção.

Ao final, estávamos todos sujos de volta à faculdade. Junto de mais dois amigos fomos até um posto de combustível e nos deixaram usar a mangueira para tomar um banho. Já foi de grande ajuda e seria ainda melhor se não estivesse fazendo aquele frio. Dali corremos pra dentro da escola, fomos até o ginásio e tomamos uma bela ducha de água quente.

A brincadeira foi divertida. Foi muito divertida, parecíamos crianças reunidas sem preocupação com nosso lugar no espaço. Ficamos livres por algum tempo e repito: foi bom demais! Prova que as “zoações” podem ser feitas, mas com responsabilidade. E falando nisso, sumiram com o tênis de uma de nossas companheiras de turma. Felizmente soube ha pouco, que já está solucionado e ele foi encontrado. Irresponsabilidade hein organizadores... valeu galera. Até a próxima! 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mundo novo, vida nova - parte 3

Olá amigos, mais uma vez aqui venho para dizer-lhes sobre minha “passagem” pela capital paranaense. Como viram nas postagens anteriores, falei muito bem da cidade mas também como já dito, ela não é de todo maravilhosa. Ao menos aos meus olhos se passam algumas coisas das quais discordo, pois eu mesmo não saberia como fazer igual e nesse ponto sim penso que Franca dá show!

Através deste eu digo que tive até agora 3 impressões a respeito dos cidadãos curitibanos. Na primeira, pintaram-me que todos seriam de nariz empinado, com um grau elevado de orgulho e que seriam de difícil “entrosamento”. Com isso me passado à cabeça, já fiz uma imagem que não me agradava muito, as pessoas têm que ser um pouco mais humildes, não?!

Pois bem, logo que aqui cheguei notei de cara que aquela primeira imagem era falsa. Fui muito bem recebido por todos, informaram-me muito bem quando precisei perguntar-lhes, conversei com meu taxista, minha assistente social, com pessoas à rua em busca de um ponto de ônibus - que estava à minha frente, enfim, as pessoas foram bem receptivas.

A terceira impressão já distorcia novamente o que eu confirmara anteriormente. Em uma visão geral – com isso quero dizer: lojas, ruas, bares, restaurantes, supermercados e tudo mais, notei as pessoas daqui muito “frias”. Não têm por aqui aquele jeitinho francano de ser amigo, de aconchegar os clientes, de serem extrovertidos. Tudo parece muito sério, muito seguido à risca e isso se torna chato por demais!

Portanto, com propriedade eu digo: você que é comerciante ou que trabalha no ramo de atendimento direto de pessoas, venha pra cá e não vai se arrepender. Ganhará uma clientela tamanha que vai se espantar. Se dizem que a cidade é uma mostra européia dentro do Brasil, eu confirmo que por aqui falta muito do brasileirismo.

Também não preciso dizer que estou insatisfeito com as ciclovias, pois como já descrevi, praticamente todas elas são compartilhadas com os andantes e são quase que totalmente em calçadas ou praças. Que saudade de dar uma forte pedalada como nas ruas francanas. Vejo que logo precisarei de um equipamento pra encarar alguma rodovia por aqui (rsrs). Falamos-nos mais em um breve período. Ando afoito por escrever tudo o que se passa. Até logo. 

domingo, 14 de agosto de 2011

PAPAIS, parabéns pelo seu dia

Você que é filho, que é pai, tio, avô, bisavô ou que provém ainda de outras gerações. Você que tem pertinho seus entes queridos, sua família, ou distante todos eles por algum motivo qualquer que seja. Esse dia é especial, porém não quer dizer que só hoje é dia de comemorar, de festejar, de dar um grande e forte abraço naquele que é seu progenitor ou que então você considera como pai. 

É dia de dar graças, como todos os outros, por terem nos permitido estar aqui. Sim, eles são os responsáveis por estarmos lendo e escrevendo aqui agora, por estarmos respirando, por estarmos vivos. Tenha sido com bons ou maus momentos, bons ou maus ensinamentos. 

Pra você que abre os olhos vendo seu pai lhe acordar, abrace-o mais forte hoje. Pra você que passa o dia todo ao lado dele, ou que o vê de manhã ao sair pro trabalho e à noite quando chega de volta, ou mesmo que implica a todo o momento com as coisas que você faz, passe com ele um dia feliz. 

Não há muito o que enfeitar, não há muito o que dizer. Um dia você será pai, ou mãe e só então saberá o quanto ele se sacrifica para dar-lhe o melhor que se pode alcançar. Mostre que vale a pena, e aprenda a como fazer um futuro melhor pra nossas crianças. 

Papais do mundo inteiro, um forte abraço pra todos você. Meus parabéns pelo seu dia! 

Mundo novo, vida nova - parte 2

No domingo saí de bike pela primeira vez aqui em Curitiba. É tudo muito estranho, não se vê ciclistas pelas ruas, a não ser nas vias exclusivas para ônibus ou andando pelas calçadas. Diferente de Franca, onde andamos de qualquer jeito a qualquer momento no meio das ruas pra onde aponta o nariz.

Me senti freado, preso, incomodado com isso. Afinal, como é que posso andar de um jeito que me satisfaça¿ Sabem bem que eu ando bastante e gosto de dificuldades, de exaustão. Pra chegar num ponto de exaustão por aqui terei que andar 24 horas sem parar, assim não dá.

Se bem que me aventurei também nas vias de ônibus e aí então consegui pedalar legal. O que ainda incomoda são os semáforos e cruzamentos, que são muitos. Aliás o trânsito aqui é demais! Flui como jamais vi, funciona muito bem e em alta velocidade. É preciso ficar atento andando nele. Ruas e avenidas muito largas, muito bem sinalizadas e o mais importante: motoristas muito conscientes e responsáveis!

Não sei falar sobre os ônibus, não cheguei a andar em algum deles nem mesmo para conhecer lugares mais distantes na cidade mas logo dou meu parecer. Vou ter bastante tempo pra fazer isso – assim espero.
E se você precisar caminhar, não se preocupe com tudo o que eu disse. Trânsito muito forte, muitos veículos trafegando e blá blá blá... mas se lembrem do que disse a respeito dos motoristas: eles são mesmo muito responsáveis e respeitosos. Você pode atravessar tranquilamente uma rua ou avenida sem maiores preocupações, mas antes atente para o semáforo. Não seja imprudente, respeite os seus locais de travessia e pronto, ficou fácil.

Já falando em trânsito, pra andar de bike é assim: ou se utiliza as vias destinadas ao transporte coletivo ou então se utiliza as ciclovias. Há muitas espalhadas por todos os lados, quando você menos espera está pisando sobre uma delas. Além disso há praças e parques dispostos e sinalizados com esse fim: pro lazer, seja com sua bike ou caminhando. Lá estão as ciclovias e pistas para caminhada(quase sempre juntas).

É preciso ressaltar que aí também há um trânsito incomum para os padrões francanos. Fiquei impressionado com tanta gente se exercitando, jogando tênis, futebol, basquete, andando de skate e patins, fazendo ioga, caminhadas, alongamentos, ou fazendo apenas um passeio, um "pic-nic" (que saudade das minhas companhias). É hora de descansar. Está gostando? Logo tem muito mais coisas pra vocês e pra mim também. Até a próxima.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mundo novo, vida nova - parte 1

Há alguns dias me despedi da minha terra, de meus conterrâneos e admito que o sentimento foi profundo, mexeu a fundo comigo. Já era esperado que fosse assim. Não por mim, mas era esperado por ser como sou: sempre de poucas palavras com todos, às vezes me abria com alguma ou outra pessoa, mas vivia fechado comigo mesmo há muito tempo e isso era o bastante pra saber que tudo seria muito difícil dali pra frente.

Bom, pouco tempo passou. Estou no 5º, indo pro meu 6º dia aqui na capital paranaense, Curitiba. Duas coisas não posso deixar de ressaltar: 1º a cidade é muito mais linda do que eu imaginei e pintei a meus conhecidos, ela é deslumbrante; 2º acho que não havia caminhado tanto assim nos meus últimos anos. Como eu caminhei ruas abaixo e acima, vias norte, sul, leste e oeste. Se eu já gosto e valorizo, hoje aumenta muito mais minha paixão pelo ciclismo. Como é bom andar de bike.

Conheci 4 diferentes shoppings em um raio de 4km: Shopping Curitiba e Shopping Estação, ambos na avenida Sete de Setembro e bem próximos entre si, Shopping Itália e Shopping Mueller, um pouco mais distantes mas ainda assim muito próximos. Pra economizar e não dizer especificamente de algum deles, digo que todos são magníficos. Têm muitas lojas, mais de 1 andar(alguns com 4 andares), estrutura arquitetônica muito bela. Não consigo, fiquei encantado com o Shopping Estação. Este é no lugar onde era antigamente a estação ferroviária da cidade, talvez o maior entre os 4 e é encantador.

O centro é tomado e coberto por muitas lojas, bares, lanchonetes, lojas, lanchonetes... me lembra Franca, porém as construções quase sempre têm mais de 1 andar também, porém é comum ver na parte superior muitos hotéis, pensões e afins. Que fique bem claro, há hospedagem pra todo gosto por ali.

As ruas no centro da cidade já são em sua maioria coberta por asfalto de piche, mas o entorno da mesma é coberto pelas mesmas pedras que há em quase todas as calçadas: em Franca chamamos simplesmente de “paralelepípedos”(rsrs). Tudo isso dá uma visão rústica e ao mesmo tempo bem singela de Curitiba.

Vou dizer-lhes muito mais sobre como é aqui. Muitos parques, bosques, praças, arborização, educação, trânsito e muita, muita beleza. Mas também há pontos ruins como em todos os lugares. Escrevo-lhes mais logo logo. Enquanto isso, curtam o calor, porque até aqui já está ficando quente, ou sou eu que já me acostumei?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alô meu povo! Curitiba, aí vou eu

Então é isso, meus amores. Depois da última postagem o espaçamento foi maior, as dúvidas ficaram muito explícitas mas já era hora passada de resumir todo o imbróglio que acabei causando, certo? Bem, vamos lá:

Nas últimas semanas, na verdade no último mês as coisas têm se encaixado em seu devido lugar e ao mesmo tempo bagunçado tudo outra vez rsrs. Notícias boas: estou me mudando provisoriamente de minha querida cidade Franca; estarei iniciando um curso de Bacharel em Educação Física na UTFPR(Universidade Tecnológica Federal do Paraná); vou ganhar MUITA experiência, morar fora de casa permite isso dentre outras coisas.

É um susto, é radicalizar muito, eu sei disso. Mas o que posso fazer se é o que eu quero realmente!? Sei somente que estou muito empolgado com a idéia de mudar de ares, conhecer pessoas novas, conhecer um universo totalmente novo. Para quem não imaginava cursar uma universidade ha 1 mês atrás, isso é demais!

Talvez seja esta a maneira mais prática para que consiga de fato deixar um recadinho de "até logo" para a maioria dos que conheço, e é o que pretendo por meio dessa postagem de hoje. Engraçado, essa mesma internet que hoje acaba me deixando um pouco distante de todos vocês, vai ser muito útil para nos aproximar daqui a alguns dias mais.

Olhar para trás me enche de orgulho quando volto os olhos para meu lado e vejo que aquelas mesmas pessoas permanecem ao meu lado. Vai ver eu não errei tanto assim, vai ver eu consegui conquistá-las com meu magistral e encantador jeito de ser. Tudo bem, podem rir(rsrsrs), riam muito mesmo pois sei que é uma grande invenção minha.

Amigos. Sejam vocês que cresceram ao meu lado, ou que me viram de longe crescer. Sejam vocês que se tornaram homens junto comigo mas continuam as mesmas crianças de tempos atrás. Sejam vocês um grão de areia ou o gigantesco oceano dentro de minha vida, você faz parte de mim e estará comigo por onde eu caminhar. Estou indo pra longe, mas o que é a distância nos dias de hoje? Demorarei por lá, mas o tempo  também pode nos dar melhores conquistas.

Já estou com saudades de todos, e a sentirei muito apertar meu pobre coração quando precisar de um ombro, quando quiser olhar nos olhos e conversar, quando quiser ao menos lhes ver. Só ver. Nada mais. Nos meus olhos haverão imagens suas em cada vez que piscá-los. Sua presença estará no ar sempre que o vento de leve tocar meu rosto. Mas não devemo-nos espantar, nem mesmo querer apressar as coisas. Tudo acontece a seu tempo e tão logo quanto a partida, meu retorno estará garantido.

Nos próximos dias estarei me despedindo de fato, e já de antemão deixo aqui um forte abraço a cada um de vocês, que me acompanham a todo instante. Talvez mais uma pausa seja precisa em nosso diálogo virtual mas tão logo quanto puder, retornarei até aqui lhes contando as novidades. Todas as novidades de como será essa nova etapa em minha vida. Um grande beijo a todos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Indecisão

Uau!!! Não me dei conta de quanto tempo havia passado desde a última vez que aqui estive, de olhar fixo pra essa telinha pra bater um papo com vocês. Muita coisa aconteceu: aniversário, separações, noivado de minha irmãzinha, acidentes, contratempos de variadas formas. Mas o que realmente me tem literalmente tirado o sono são indecisões, e uma enorme ansiedade. 

Pois é, os que me conhecem já devem estar se perguntando "você ansioso?". Eu explico: uma possível conquista pode me fazer abrir mão de muitas coisas(muitas coisas mesmo!) pra que eu a alcance de fato. Porém não é ainda uma conquista absolutamente divina. Uma vaga em uma universidade federal. Bem, eu estou numa enrascada (rs). 

Dentre as perdas, algumas serão superadas, como o trabalho e alguns anos dedicados a ele mas em outras como a distância da família, dos amigos, a distância de tudo e todos com quem tive contato em minha vida inteira. Bom, é nessa hora que agradecemos à tecnologia. "A internet aproxima as pessoas". 

Não há muito o que dizer hoje, mesmo porque continuo com a cabeça nos ares, viajando por muito longe. Mas externar esse sentimento já é algo que me deixa mais aliviado. Guardar pra mim algo de tamanha importância de certo que não me fará tão bem assim. Caso tenha uma confirmação, logo logo estarei alçando vôos altos, pra longe. Mas quem é que pode saber o que o destino nos reserva? Muitas perguntas pra uma só postagem hehehe. Uma ótima semana a todos vocês, prometo não mais abandoná-los e voltar logo para trazer maiores e mais agradáveis novidades. 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

São Joaquim run 10K - Foi sensacional!

Olá galera, aqui vou eu novamente com mais uma 'história' pra dividir com vocês. Se o título pareceu estranho, calma que explico direitinho logo abaixo, mas algo já deu pra entender: foi sensacional mesmo!

Neste último final de semana, mais precisamente domingo de manhã participei de um evento organizado pelo hospital São Joaquim e também a Unimed, comemorando os 40 anos da instalação do hospital em nossa querida cidade de Franca. O evento teve como intuito principal arrecadar fundos para instituições carentes da cidade e foi composto por 2 provas de corrida - 5 quilômetros e 10 quilômetros, tendo até mesmo premiação nas mesmas e além disso a caminhada por 5 quilômetros, envolvendo a maioria dos participantes que foi no geral cerca de 630 pessoas.

Sempre gostei e tive vontade de estar envolvido em uma prova como estas, decidi então competir em uma das corridas, a mais curta claro. Logo na chegada percebi uma movimentação animada de todos os envolvidos, muitas pessoas chegando, se arrumando, se divertindo. Os resultados era o que menos importava ao momento em que tudo começou. O sol estava forte, mas naquele clima descontraído e agradável apesar do forte calor fez com que tudo valesse a pena.

Suspeitem de mim quando disser algo sobre qualquer esporte, como já disse algumas vezes sou um amante nato de qualquer modalidade esportiva. Aquele espírito de superação por parte de alguns, de união em prol do esporte e da arrecadação em benefício de outros fez com que tudo se tornasse especial. Foi minha primeira corrida, consegui me sair bem e fiquei entre os 10 primeiros na linha de chegada. Um sonho distante parece realizado, ao menos por um dia me tornei um atleta de verdade. Magnífico!

O que fez tão bem, vale ressaltar, foi o conjunto de tudo o que ocorreu. Esta foi uma experiência única e inesquecível aos meus olhares. Não só aos olhares, mas fisicamente vou me lembrar ainda por alguns dias - as pernas estão um pouco doloridas. Visto tanto, e sendo tão bom, só posso assegurar uma coisa: acontecimentos como este em minha vida não irão parar por aqui, muito pelo contrário, estão apenas começando. Muito mais vem por aí. Uma ótima semana a todos!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crença ou descrença?

Uau! É com prazer e um alívio enorme que aqui estou a escrever-lhes. Afinal por quantas e quantas coisas passei na última semana, e tenho certeza que vocês também têm novidades mas ultimamente está sendo arrepiante.

Algumas coisas boas e outras ruins - e sempre valorizamos mais essas, não é? - dentre elas algo pelo que nunca imaginei que passaria, ou melhor, que passaríamos. Aos que me conhecem, sabem que sou um seguidor assíduo do basquetebol francano e no último final de semana tivemos uma enorme surpresa: nossa equipe saiu do 'banco dos réus' pra tomar a ponta do campeonato deixando todos boquiabertos e de quebra ainda trazer uma competição internacional para nossa cidade.

Esse foi o lado bom da história, já que na semana anterior corremos um grande risco de receber uma severa punição em função dos atos impensados de um torcedor mas a pena foi suspensa e a instituição terá que arcar "apenas" com o pagamento de uma multa para a comissão do campeonato. Em função desse julgamento alguns de nós resolvemos protestar pela igualdade pois mesmo tendo parte da punição suspensa a multa dada a nós foi muito mais pesada que a outra equipe em situação parecida. Protestamos dessa forma, pintamos faixas e as estendemos pelo ginásio durante a última partida na fase classificatória.

Os dizeres eram os seguintes: "Franca e TDI contra tudo e contra todos"; "Vergonha! Igualdade de critérios já!"; "NBB: é campeão quem paga mais?"; "STJD tendencioso!"; e sinceramente não vejo nada de tão agressivo em todas as faixas mas foi o suficiente para que os 'engomadinhos' se sentissem atacados e no seu poder de dirigentes ordenaram-nos a retirada das mesmas. Então eu me pergunto o seguinte: e nosso direito à LIBERDADE DE EXPRESSÃO, fica onde?

Lamentavelmente temo por admitir que muita sujeira está escondida por detrás dos bastidores dos campeonatos esportivos e se não posso generalizar, digo que a monstruosa maioria é corrompida. Temo por nossos atletas que, muitas vezes pessoas humildes tentam batalhar em busca do seu pão e acabam tropeçando por jogadas sujas como essas. Temo pelo nosso esporte, qualquer que seja. Como é que continuaremos sonhando e acreditando se por detrás de tudo há pessoas desonestas e tendenciosas nos trazendo mais repúdio a cada dia que se passa?

Apesar de tanto, ainda acredito nas pessoas. Acredito que mudanças possam acontecer, acredito em compromissos, em honestidade. Raramente tudo isso acontece, mas ainda assim acredito. Só espero que minha crença não seja em vão e que as pessoas mais sensatas não desistam da luta por causa de pessoas de mau caráter como estas outras. Como se dizem sempre nos filmes ou em desenhos animados: "O bem sempre triunfa!", quero ainda acreditar que isso possa ser verdade.

domingo, 27 de março de 2011

Hora do Planeta?!?

É verdade que muitos aderiram à 'promoção' feita pela WWF e por muitos que se dizem amantes da natureza. Sou um dos amantes dela sim, mas admito que não fui totalmente a favor do que ocorreu no globo pela noite de ontem.

Mídias televisivas, redes de internet, e-mails, cartazes, muitos fizeram propaganda do acontecimento e durante 1 hora na noite deste sábado apagaram as luzes de suas casas até mesmo como uma forma de protesto contra desperdícios, acho que poderia se entender com isso não só o desperdício de eletricidade, mas de uma forma geral, da nossa natureza e, em suma, o desperdício de nossas vidas.

Mas e após essa 1 hora percorrida? Computadores e televisores ligados, lâmpadas acesas, torneiras abertas, lixões crescendo... e como fica a consciência de quem foi a favor desse racionamento por 1 hora? Vão simplesmente botar a mão na cabeça e achar que sua parte está feita e não precisa mais 'cuidar' de seu planeta?

Com uma enorme pulga atrás da orelha eu me pergunto isso e temo que a resposta que tenho não seja a mesma quando todos se perguntarem o mesmo. Acho hipocrisia festejar tanto por um feito como estes. Sim, admito que é um começo, se alguém pensa em fazer expandir essa idéia mundo afora, se pretendem realmente fazer com que algo seja diferente em um futuro nem tão distante assim, pois creio que seja possível.

Jamais terei o poder de chegar até aqui e lhes dizer a solução para acabar com os nossos desperdícios e talvez nem seja essa a resolução dos problemas que já vivemos e aumenta a cada dia. Quem me dera o tivesse! Mas não nos custa pensar um pouquinho mais antes de deixar as luzes da garagem acesas, deixar aberta a torneira enquanto se escova os dentes, de jogar aquele monte de sacolas plásticas no lixo juntamente com metais, vidros e componentes orgânicos.

Necessitamos de uma maior conscientização a respeito do desperdício. Não podemos ver nosso mundo 'escorrer pelo ralo' como a água se vai enquanto tomamos banho. 1 hora racionada pode ser algo bom se levarmos em consideração de que nada antes foi feito pela causa mas ainda é muito pouco perto do que podemos e devemos fazer. Não digo que seremos eternos, isso jamais. O mundo tende a se destruir mas não precisamos ajudar nisso, podemos retardar um pouco mais. Ao invés da "Hora do Planeta", poderíamos viver todos os momentos comemorando o "Segundo do Planeta".

terça-feira, 22 de março de 2011

Às vezes é hora de parar

Como em um jogo que vai se aproximando do seu final, na vida em muitas ocasiões precisamos pensar e repensar pois pode ser hora de pedir substituição, dar um tempo para recuperar o fôlego ou aposentar de vez algo que não mais pode ser feito como outrora pudera.

Já dizem por aí que tudo é finito, nada pode durar eternamente mas por outro lado, não pode findar enquanto uma chama teima em continuar acesa. É um "balaio-de-gatos", mas então como saber se é realmente hora de abrir mão de algo que lutamos tanto pra conseguir alcançar? Ahh quem dera fosse tão fácil ter essa resposta às claras em um rápido pensamento.

Eu que sempre fui tão otimista em relação a tudo, passo de um tempo pra cá a ficar com mais de um pé atrás nas decisões, nas escolhas que posso e/ou devo fazer. Minha cabeça anda confusa, às vezes o corpo não corresponde como o esperado e em algum momento até surpreende ultrapassando os limites, admito, muitas vezes. Talvez seja esse meu único trunfo nos últimos anos. Tenho conseguido mantêr os pés bem postados no chão e isso deveria facilitar o entrosamento entre planejamento e prática mas não é bem por aí.

Por costume, dizemos que é uma "fase" ruim. Balela! Não acredito em "fases" boas e ruins, momentos determinados pra estar bem ou mal. Acredito que pra ficar bem, precisamos de um equilíbrio entre vários setores de nossa caminhada, só o encaixe de todos os diferentes parâmetros é que pode resultar em um final feliz. Meu 'quebra-cabeças' têm peças todas iguais, nada encaixa, nenhuma se liga com a outra, qual é o erro?

Talvez seja hora de parar. Sim, parar, reorganizar o trajeto. Olhar tudo o que passou, retirar o que pode ser útil - infelizmente temo que seja pouquíssima coisa, e recomeçar tudo do ponto zero. Pode não resolver, pode não ser a saída ideal, mas não saberei até que tente. Sinto-me enfraquecido, mas ainda não derrotado. Só queria saber quais são os erros, ahhh como queria, e então olhar para o espelho e saber que o amanhã seria diferente, que o sol trará um novo começo e esse equilíbrio seja encontrado.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quem disse que só existem vícios ruins?

Boa noite galera! Estava eu na pista do poliesportivo ainda ha pouco e me bateu uma vontade danada de escrever algo, portanto cá estou pra falar de algo que gosto muito e tenho tentado me 'disciplinar' melhor.

Como sabem todos os que me conhecem, sou um aficcionado por esportes e não perco uma oportunidade de praticar qualquer um que seja. O engraçado é que desde pequeno nunca tive muito incentivo e muito menos companhia para a maioria dos esportes que pratiquei e ainda pratico. É fácil saber que quando se faz algo sozinho, a desistência bate muito mais forte à nossa porta e com maior frequência também mas sou um chato, adoro contrariar nesse ponto.

Quando criança, por um ano joguei futebol em uma escolinha, Tok de Bola era o nome e vamos concordar que até ter meus 16 anos sempre fui um enorme "perna-de-pau". É amigos, tudo tem solução(rsrs). Ainda na infância, fui bolsista em uma escolinha muito renomada na cidade, era a Clínica Francana de Basquetebol e confesso, parecia um sonho estar lá. Ali sim, vou deixar de ser modesto, eu era um dos melhores da turma mas meu tempo por lá também foi curto. Minha bolsa expirou, um ano somente e estava eu sem nada a fazer outra vez.

Bom, sem nada é maneira de dizer pois desde aquela época eu fazia todos os percursos na minha bicicletinha. Quando no futebol, que era perto de casa, ia eu na minha bike de tamanho médio e cor roxa - lembro ainda do dia que ganhei ela, eu parecia não caber em mim. Quando no basquete, que já era bem longe de casa a condução era outra. Ainda uma bike, mas não a mesma, eu já estava maiorzinho e ela também cresceu. Foi minha primeira aquisição com o que ganhava no meu "trabalho"(ajudava meus tios só pra eu não ficar na rua, moleque na rua já viu né?!), já aos 12 anos.

Dali em diante eu poucas vezes joguei basquetebol. Já o futebol, era quase diariamente no portão de casa, na escola, em qualquer lugar onde dava pra montar um gol. Além dos dois, outra paixão foi mudando e crescendo sem que eu percebesse: minha bike já havia me tomado por completo. Sabe naqueles casos em que você nem sabe o quê ou como dizer? Pronto, eu não separava mais da "magrela" por nada. E até hoje é assim - e morro de ciúmes mesmo!!!

Bem, podia parar por aqui né, mas não. Poderia então falar que fiz academia por alguns anos, que não perdia o vôley de areia em um fim de semana sequer com os amigos hehe. Mas outro esporte tem me conquistado. Não que abandone algum dos anteriores mas é algo mais pra eu me apegar: corrida. É delicioso, inclusive acabei de chegar de uma. Só me ficam martelando algumas idéias por aqui: "acho que viciei". Caraca, eu não sei mais ficar sem eles.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mulheres - Como suportamo-nas?

É, meus amigos. Sempre nos perguntamos isso, mesmo que ainda assim fiquemos parados e esperando até que elas se resolvam o que vestir, que prato comer, onde quer ir, qual é a cor da parede, do portão, etecétera, etecétera...

Porém, temos que convir que elas sempre(ou quase sempre) acertam nas escolhas, não é? O cara que tá sentado na sala esperando ela se vestir fica puto, já viu todos os canais e quer ir embora mas ela tá na maior tranquilidade vestindo e tirando blusinha por blusinha, calça por calça, vestido, sapato, lingerie, brinco, colar, anel, perfume, prendedor de cabelo e por aí vai.

Pronto, lá vem a donzela toda arrumada e o cara 'meio' impaciente, então é hora de decidir até onde vão. Aiaiaii... começa uma ligeira dor de cabeça, daquelas que doem lá no fundo, vêm crescendo devagarinho. O cara na primeira já diz que quer ir na churrascaria e ela, comida tailandesa, chinesa, japonesa, sei lá. Todas parecem iguais. Depois de muita discussão, partem os dois pra escolha dela. Não é preciso dizer que a mulher sempre consegue convencer-nos de alguma forma.

Depois de tantos vaivéns, de muita pipoca no cinema(filme que é bom, nada!), algumas DR(é, ou você ouve ou cai fora rapidinho), e alguns anos mais(quando se tem muita sorte), sai o bendito casamento e os pombinhos vão viver no mesmo lugar. Quem foi que disse que mulher acorda de maquiagem? Quem foi que disse que a maldita cor do seu quarto ia lhe render tanta reclamação? A maçaneta da porta deveria ser redondinha ao invés de oval, o espelho tinha que ser maior, a penteadeira mais baixa - e o dia ter umas 36 horas.

Pois é, depois de tanto pode parecer que ainda estamos de 'saco cheio' mas ao final das contas todas as reclamações, as divergências, os puxões de orelha, as noites no sofá, isso ainda vale a pena porque a cada sorriso, a cada olhar que elas nos dão já faz-nos esquecer de tudo. Afinal, quem é que passa uma vida inteira sem o prazer de ter sido incomodado por uma mulher assim?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma noite não muito boa

Têm momentos que me acho seboso demais, acho que é o que se passa agora comigo. É, só pode ser mesmo isso, mas não sei definir em uma palvra o que realmente é. Quando dá uma vontade louca de sair fazendo qualquer coisa que dá na 'telha', quando bate um sentimento agudo de solidão mesmo quando em meio a multidões, quando dá vontade de gritar e ao mesmo tempo de ficar calado, quietinho sem que ninguém perceba sua presença. É assim, ficou mais fácil saber do que se trata? rsrs...

Não mudaria muito, na realidade esse sou eu tentando me esconder pra aparecer o mínimo possível quando estou perto dos outros, o que sempre faz 'questão' de ficar isolado em um grupo de batepapos, que tem muita vontade de fazer as coisas mas que fica num impasse e não tira os pés do chão pra nada, ou quase nada.

Como é possível ter tantas coisas e ainda assim recusar a curtí-las, aproveitar um mínimo do que pode fazer tanto bem? Como é possível conseguir levantar as pessoas sem que possa erguer a mim mesmo? É uma injustiça talvez perguntar-lhes tudo isso, nada é tão fácil responder(rsrs). Mas a pior parte não é essa. Nem são os tropeços que sempre dou pelos caminhos onde passo. O ponto é que sou alguém tão otimista e cativante, consigo motivar tanto aqueles que estão perto de mim mas quando preciso de um simples estalo, fico perdido, fico sem chão, paralisado.

Penso muito em tudo, acho que até demais do que deveria. Penso em causas e consequências, sonho e vou até enxergar seu fim, acho que tenho medo do que é incerto, tenho medo de correr riscos mesmo que esses possam ser benéficos em sua maioria.

Talvez possam ser estes os frutos de alguém que cresceu muito precocemente, não fui muito criança, não aproveitei as alegrias da adolescência e isso com certeza me mudou. Desde criança interrompendo meus sonhos para realizar os de outra pessoa ou então para que não atrapalhasse os seus. Desde pequeno responsável, "exemplo" de como deveríamos ser. Rejeitado em quase todos os lugares por onde passei, conquistando o que conquistei por esforços solitários e somente isso, nada mais. Um coração que amou cedo e amargou coisas que tempo algum irá arrancar, um coração medroso que tem medo de se abrir uma vez mais.

Sou eu, amigo dos meus amigos. Muito amigo - diga-se de passagem, mesmo que conheça-te pouco. Ahhh amizade! Não há nada nessa vida que eu preze mais que isso. Porém é uma grande pena que eu não saiba, não tenha ainda aprendido a como conquistar-vos.

Mais uma das minhas noites chatas e de pensamentos distantes. Espero que essa postagem não desanime mas que sirva de motivação a todos. Mesmo quando os momentos não são bons, ou quando são desconhecidos, é fácil fazer alguém feliz. Basta um sorriso, um aceno, um aperto de mão. A lembrança de que o mundo está lhe enxergando renova as esperanças e lhe faz sentir vivo. Uma ótima semana a todos, até a próxima!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Otimismo x pessimismo

Pela primeira vez no ano, aqui vamos nós. Muito tempo sem escrever hein pessoal. Por muito tempo fiquei pensando no que falar e não cheguei a conclusão alguma. Quis falar de perspectivas pra 2011, e já estamos terminando Janeiro. Quis falar de frustrações, mas pra quê? Afinal não pode ser bom relevar coisas ruins. Quis falar de esportes e foi o que cheguei mais próximo de escrever mas ainda ontem por duas vezes algo maior me chamou a atenção em simples conversas.

Pergunto a todos então o seguinte: porque é que sempre exaltamos nossas derrotas, as más palavras que ouvimos, nos colocamos como réu em toda situação desagradável, sempre buscamos encontrar um motivo que nos crucifique perante outra pessoa? Porque é que não exaltamos os sorrisos que conseguimos causar em um amigo, as conversas proveitosas que tivemos na noite anterior ou o simples fato de sermos livres pra fazer qualquer coisa?

O ser humano é estranho. Preferimos dizer que estamos magoados com alguém sem importância pelo que ele pensa de nós do que felizes por ter feito uma nova amizade ou por ter passado um belo dia com um antigo amigo. Lembra da história do copo "meio cheio" ou "meio vazio"? Nossa natureza nos remete somente o "meio vazio" na maioria das vezes. Não bastasse todo esse negativismo, acabamos levando e tendo esse comportamento em casa, no trabalho, numa festa, em todos os lugares que frequentamos.

No final quem perde somos nós mesmos. Sim, perdemos a oportunidade de lembrar e dar uma nova gargalhada até mesmo dos erros de outrora. O que vale de fato é não desistir, não abaixar a cabeça. Parar, talvez. Em alguns momentos precisamos ficar com os pés firmes e fixos no chão para pensar no caminho ideal a seguir. O correto nem sempre faz bem, o melhor nem sempre é certo, portanto é preciso um meio termo.

Não deixe a tristeza se aproximar. Se tiver que abaixar a cabeça, que seja para olhar a cor de seus sapatos. Se tropeçar pelo caminho, volte se preciso e o percorra novamente dando risadas de quando passou perto de cair. Se alguém lhe magoar, não é digno de sua companhia e muito menos de suas lágrimas. Sorria por saber que não precisa desta pessoa, quanto maior for a distância, melhor. Conservar ervas daninhas pode acabar com seu jardim.

Um dia após o outro, sem preocupações com as coisas ruins. É assim que devemos fazer, acho que podemos ser muito melhores dessa forma. Foi só um desabafo, não estrague seu dia ficando com o copo "meio vazio". Afinal, ninguém gosta de rosas murchas.