Total de visualizações de página

domingo, 11 de setembro de 2011

Uma visita inesperada


Como é bom estar de volta em casa, mesmo que isso seja só por uma pequena visita. Como é delicioso reencontrar os amigos, família, ver as casas que foram construídas enquanto eu crescia, ver a cidade que também evoluiu enquanto eu deixava a infância para tomar rumos distintos na vida. Reafirmo como antes que Curitiba me deixou apaixonado, e dá pra comparar muitas coisas em relação à “pequena” Franca do Imperador, mas não é o caso agora. 

Um feriado, outro feriado e então decidi vir passear para aproveitar os dias de folga mas claro, não deixando de estudar porque a próxima semana vai ser bem puxada. Pra ter idéia, temos 2 provas de uma mesma matéria, como se não fosse bastante as costumeiras leituras, discussões, apresentações e trabalhos. Enfim...

A chegada foi deslumbrante. Logo quando entramos no trevo e avistei uma pequena parte da cidade, eu tremulava como em outra ocasião, quando fui à praia pela primeira vez. Sim, parecia um garoto afoito para desembarcar e correr pela praia. A parte mais engraçada era que quando entrei no ônibus na capital paranaense a impressão era de que havia meses que eu não via minha terra, que havia ido embora. E de repente a adentrar as ruas, tudo mudou: eu sentira que nunca havia saído daqui.

Ainda estou no embalo da criança na praia, mas o tempo vai se esgotando rapidamente. Eu conheço hoje a fundo o significado da expressão “o que é bom dura pouco”, mas também de outras, entre elas uma citação que diz o seguinte: “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.” – Saint-Exupéry.

Minha moto, mal cheguei e tive que dar uma volta nos arredores. Algumas coisas já mostravam insatisfação com o tempo que a deixei parada, alguma oxidação, rigidez, ela parecia gritar. Mas nos entendemos logo e ela me deu mostras ainda do porquê adorar tanto essa máquina! Uma pena é não podermos dar um passeio juntos regularmente, mas isso também faz parte.

Nem preciso dizer quanto à família e amigos, não é?! A cada vez que encontrava alguém, era um novo suspiro e a passagem de um novo filme na cabeça. Bons momentos! Ainda não encontrei com todas as pessoas que queria, mas vou fazer o máximo com o tempo que me resta. Já chega, os nervos estão aflorados e há muito mais o que dizer, vamos esperar que a calma os coloque no lugar certo.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário