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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O Tratamento Pode Ser Mais Fácil Do Que Parece


Um longo período passei sem escrever mas hoje pela manhã ouvi algo que me despertou, uma palavra estranha e uma explicação convincente, portanto resolvi transcrever a vocês sobre o que seria "amornal".  Na verdade, é um termo ‘inventado’ que substitui já com o nome a versão da palavra ‘hormonal’. Causa mesmo estranheza os comparativos, mas tentarei explicar da melhor forma possível.

Antes de qualquer coisa, ouvindo os comentários de Luciano Pires sobre o assunto, o referido era o seguinte: uma mulher havia entrado em seu consultório com algum problema e passados os sintomas, ficou diagnosticado o motivo simples, de natureza humana: ela estava entrando em seu ciclo de menopausa e com isso alguns incômodos estavam a aparecer.

No intuito de “retardar” ou eximir a evolução destes sintomas, para que a mulher não continuasse a se sentir mal lhe foram receitados alguns medicamentos, os conhecidos hormônios para que seu organismo tivesse suprido sua necessidade.

Dali ha poucos dias a paciente reencontra seu médico com uma aparência bem diferente da anterior, com humor apurado, alegre de fato e quando questionada sobre o uso dos medicamentos, ela negou ter tomado sequer um comprimido e que ao contrário disso, encontrara uma nova paixão, um novo amor e que isto por si só a teria feito uma melhora de intensidade descomunal.

Ao invés de uma recuperação “hormonal”, teve esta paciente seu quadro revertido em um tratamento “amornal”. É o que vemos frequentemente acontecer em nosso dia a dia: as pessoas perdem o gosto, ou a vontade, a sensibilidade de se apaixonar a cada dia com o passar do tempo. Quando isso vem a ocorrer, a pessoa é amada, vive intensamente uma paixão, se sente de fato viva e, portanto, não necessita de qualquer medicamento para “corrigir” seus estímulos corporais, pois ele sozinho se dá conta de fazer com que isto aconteça.

É comum vermos casais apaixonados, felizes, 100% contentes e dispostos a tudo quando estão no início de seus relacionamentos, porém após um período indeterminado isto chega parcialmente ou não a um final. Mas vale ressaltar ainda um detalhe: o que lhe faz se recuperar ou ficar bem, não é encontrar a pessoa certa mas o valor que você se dá quando isto acontece.

Amor próprio, autoestima, otimismo. O tratamento para todos seus males pode também ser uma bela quantidade de amor. Um tratamento “amornal” pode lhe surtir muito mais efeitos do que uma imensidade de pílulas. Pense nisso, viva sem medo, sem se impôr limites. Ame muito e se deixe amar, isso não fará mal a ninguém.