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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Quanto Vale?

Tudo se resume nessa simples pergunta. Bom, nem tudo. Mas nos últimos dias, nas últimas semanas e é claro que periodicamente eu continuo me perguntando os porquês e se vale realmente a pena abdicar de algumas coisas para poder evoluir tão bem em outras. A resposta sempre dá voltas, atrai outras visões, busca refúgios, pontos positivos e negativos, mas no final termino o diálogo sem ter respondido ou finalizado qualquer uma das dúvidas que tenho. 

Tenho os pés no chão, afirmo e reafirmo minha posição e assumo as escolhas que faço desde... bom, desde sempre creio que eu tenha essa segurança em me policiar. Mas como já deve ficar bem explícito em outras postagens, eu sou um tanto quanto emotivo e isso às vezes também se faz muito presente em minha maneira de agir e/ou me posicionar. 

Nesse final de semana eu tive muitas recordações, deve ser daí que vem essa inspiração pra postagem de hoje. Pôxa, revivi momentos com pessoas que há cerca de 2 ou 3 anos eu não tivera mais contato algum. Aquelas pessoas com quem tinha certeza de que jamais perderia o contato e que não se afastariam por motivo algum. De repente estão a uma distância qual fica difícil alcançar e manter vivos os mesmos laços. 

Já outras, mesmo aquelas com quem os laços se mantém bem firmes, o sentimento ainda é de perda. São muitos os momentos em que não posso estar presente, e à distância tudo fica um tanto quanto ofuscado. Eu vejo marcações, comentários, ouço palavras de saudade e tudo isso me dá um bom sinal de existência, de lembrança. Mas por outro lado eu sou apenas esta lembrança, distante, ninguém sabe onde, em algum lugar. 

Fato é que por mais que eu sempre tenha um lugar pra voltar, tudo é como uma grande árvore. Eu posso sempre vê-la da mesma maneira em diferentes contextos, seja seca ou florida, bem colorida ou toda marrom. Mas jamais terei a lembrança de suas folhas caindo com o tempo e novas brotando e dando vida a ela. As flores começando a enfeitá-la e se partindo para dar vida a outras tantas. 

A cada vez que olho para trás a vontade é ainda maior. A cada vez que preciso partir, o desejo de ficar aumenta mais. A cada vez que eu ouço dizer "você faz falta aqui", não quero mais sair do lugar. A cada vez que paro pra pensar, é o único lugar no mundo em que posso sempre confiar que estará lá à minha espera. Daí uma vez mais, volto a perguntar: "quanto vale tudo isso? Será mesmo que vale a pena?"

Prometo maior ânimo e entusiasmo na próxima postagem, e que seja em breve. Muitas novidades, devagar vou-lhes esclarecendo tudo. Boa noite e até a próxima. 

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